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Como ensinar o meu cão a andar à trela?

Como ensinar o meu cão a andar à trela?

Os passeios no exterior são de extrema importância para os cães. Conhecem novos ambientes, pessoas e outros animais. Dar a oportunidade ao cão de socializar é um dever do tutor, pois contribuirá para o bem-estar geral e equilíbrio emocional do patudo.

Mas há cães que não gostam de se sentir presos. Assim que sentem a coleira, ou o peitoral, fazem de tudo para se libertarem. Ou, pelo contrário, há aqueles que ficam tão entusiasmados com o passeio, que puxam o tutor o máximo que conseguem, para conseguir cheirar tudo o que encontram.

Seja qual for o temperamento do seu cão, o ideal é que comece a habituá-lo a estes acessórios desde cedo. E logo após a vacinação, assim que o veterinário disser que ele já pode sair de casa, deve levá-lo a passear e socializar com outros animais. Se o seu cão já é adulto e não sabe andar à trela, não desista, pois vai sempre a tempo de aprender. Não se esqueça: os passeios são fundamentais e o uso de trela em espaços públicos é obrigatório.

O cão deve ver o treino como uma coisa boa. Terá melhores resultados se a base do treino for a recompensa, em vez do castigo. Brinque, fale de forma entusiasmante e dê-lhe os biscoitos preferidos dele: assim, o seu patudo estará motivado para o treino e terá rápidos e melhores resultados.

Aprender em pequenos passos

O processo deve ser gradual. Primeiro, habitue o seu cão à coleira, sem uso de trela. Deve escolher a coleira de acordo com o peso e tamanho do seu cão. A coleira deve ser confortável e resistente, sem ser pesada. Ao colocá-la, deixe sempre uma folga de cerca de dois dedos entre a coleira e o pescoço. Deve verificar todos os dias como está a coleira e ajustá-la sempre que necessário. Os cachorros crescem todos os dias e os cães adultos podem ter oscilações de peso - além disso, a coleira pode sofrer alterações, ou estragar-se, sem que dê conta.

Depois de colocar a coleira distraia o seu patudo com biscoitos e brincadeiras que ele goste, e faça-o sempre que ele tentar libertar-se dela. Não tire a coleira nesses momentos: caso não queira que ele fique sempre com a coleira, tire-a apenas quando ele já não se aperceber que a tem no pescoço. Aos poucos, vá aumentando o tempo de utilização da coleira, até que ele se sinta confortável com ela.

Se preferir, o peitoral é uma alternativa à coleira e pode ser mais confortável para o cão, pois não irá sentir pressão no pescoço. E no caso de ter de o puxar por algum motivo, durante um passeio, com o peitoral será mais seguro. O processo de adaptação é igual: coloque o peitoral no seu cão e vá aumentando o período de tempo de utilização todos os dias, para que ele se habitue.

Quando notar que ele já está mais adaptado à coleira ou ao peitoral, ainda em casa, coloque a trela mas deixe-o andar à vontade. Desta forma, ele não se vai aperceber que tem a trela e habitua-se mais facilmente, sem sentir resistência por parte do tutor.

Se o seu cão não sabe andar à trela, evite as trelas flexíveis ou demasiado longas, uma vez que, com essas, ele poderá ter mais tendência para puxar. A trela deve ter cerca de 1,5m.

Começar a passear o seu cão com a trela

O facto de o seu cão já estar habituado a todos estes acessórios, não significa que ele já saiba andar à trela - esse é um desafio diário, que se aperfeiçoa em cada passeio. Ao passeá-lo na rua vá falando com ele. Tenha consigo o brinquedo e os biscoitos preferidos dele, para recompensá-lo sempre que ele lhe obedecer.

Ensine-o a andar junto a si: chame-o e sempre que ele olhar para si dê-lhe biscoitos. Pode usar a palavra "junto", para que ele saiba que isso significa que deve andar junto ao tutor. Pare de repente e volte a andar e, sempre que conseguir que ele pare e volte a andar ao mesmo tempo, recompense-o.

Ensine-lhe outros truques durante o passeio, como sentar, deitar, andar ou correr. E recompense-o sempre: lembre-se que ele precisa de estar motivado e os biscoitos são a melhor motivação para ele! Além disso, ele precisa de sentir que também o tutor está feliz. Os movimentos devem ser dinâmicos, bem como o tom de voz deve ser entusiasmante.

Se o seu cão tem tendência para andar muito rapidamente à sua frente, sempre a tentar chegar a algum lugar, deve contrariar esses movimentos. Quem manda no passeio é o tutor e ele deve perceber isso. Ao contrariar essa vontade, ele começa a entender que puxar a trela não faz com que ele consiga chegar onde quer. Mais uma vez, deve recompensá-lo para que ele não veja esse ato de contrariar o instinto dele, como uma coisa negativa. Insista para que o passeio seja regular, sem grandes distrações. Mas deve, claro, guardar tempo para que ele possa também cheirar, conhecer e socializar com outros animais.

O ideal neste processo é que começe por lugares com menos distrações. Quando achar que ele já está preparado, repita todos estes treinos em lugares com mais pessoas, animais e coisas interessantes para ele descobrir, sabendo sempre que o foco dele deve estar no tutor. O mais importante é ser paciente. Aos poucos, verá que consegue ter passeios tranquilos com o seu cão.

Se já tentou de tudo e os passeios continuam a não ser nada tranquilos, pondere pedir ajuda: há escolas de treino especializadas que podem ajudá-lo a treinar o seu cão.

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