Agapornis: que aves são e quais as suas características?
Os Agapornis são aves oriundas das florestas tropicais africanas e chegaram à Europa em 1860. São conhecidas como a ave do amor e o nome Agapornis tem origem na Grécia (agape, que significa amor, e ornis, que significa pássaro).
Agapornis: a ave do amor
O nome destas aves está relacionado com o amor, por serem animais bastante carinhosos e que têm o hábito de ter um só parceiro durante toda a vida. Se morrer o parceiro de um Agapornis, é necessário esperar algum tempo até voltar a colocar uma outra ave na gaiola, respeitando, assim, o período de luto da ave que perdeu o companheiro – e saiba que a ave pode nunca vir a estar preparada para um novo parceiro, independentemente de ser macho ou fêmea.
Os Agapornis são aves bastante carinhosas e gostam muito de socializar com outras aves, bem como com os tutores. São, habitualmente, aves fáceis de treinar, pois gostam muito de estar constantemente a aprender coisas novas.
Estas aves têm entre 14 e 16 centímetros de comprimento, pesam entre 48 a 61 gramas e são bastante coloridas – foram já identificadas 40 tipos de coloração destas aves. Vivem cerca de 15 anos, dependendo sempre de diversos fatores, como a qualidade de vida que lhes é proporcionada.
A alimentação destas aves deve ser bastante variada, de modo a que ela possa ingerir todas as vitaminas e minerais essenciais para uma vida saudável. Existem rações e papas específicas para esta espécie de aves, com todos os ingredientes necessários. A dieta deve ser complementada com várias frutas, bagas silvestres e verduras. Não se esqueça de ter sempre água limpa e fresca disponível.
O espaço para o Agapornis
A temperatura ideal para os Agapornis é entre os 18º e os 25º Celsius, pelo que são aves ideais para ter dentro de casa. Independentemente de estarem no interior ou no exterior, devem estar protegidas do calor ou frio excessivo, bem como de correntes de ar e tempestades. São aves que adoram estar ao sol, mas não devem estar expostas ao mesmo nas horas de maior calor.
Devido a serem animais bastante destrutivos, recomenda-se que estejam numa gaiola resistente e grande, preferencialmente larga e comprida, dado que são aves que gostam de fazer acrobacias. Ao escolher a gaiola para o seu Agapornis, não se guie pelo tamanho da ave: apesar de pequenas, elas gostam de ter muito espaço, por isso, opte por uma gaiola grande. Escolher uma gaiola pequena pode levar a problemas de obesidade, bem como apatia, ou pode mesmo tornar as aves mais agressivas – elas precisam de se movimentar e, quando não conseguem, arranjam alternativas para satisfazer essa necessidade podendo, por isso, picarem-se umas às outras.
A gaiola deve ser limpa, pelo menos, uma vez por semana e as aves devem tomar banho regularmente, sendo este um dos prazeres destas aves. A banheira deve ser colocada do lado exterior, para evitar molhar o interior da gaiola. Os Agapornis precisam também de brinquedos e estes devem ser trocados com regularidade, pois são aves que se aborrecem muito rapidamente.
Além dos brinquedos existem ainda baloiços, espelhos, poleiros, entre outros acessórios que pode colocar na gaiola, para proporcionar alegria à sua ave. No entanto, não encha demasiado a gaiola, de modo a não tirar espaço para ela se movimentar livremente.
Devem também colocar dentro da gaiola ramos naturais, para elas roerem, o que ajudará a manter o bico e as garras saudáveis, contribuindo também para a ingestão de minerais essenciais para um bem-estar geral.
A reprodução dos Agapornis
Não é fácil conseguir distinguir o sexo destas aves, pelo que se recomenda que consulte um veterinário, de modo a ter a certeza de qual o sexo da sua ave. A época reprodutiva decorre entre setembro e julho e, em média, têm quatro a cinco posturas por ano, sendo postos cerca de cinco ovos em cada uma delas, que eclodem em 21 dias.
Deve colocar à disposição das aves um ninho, com medidas aproximadas de 25x15x15cm, bem como materiais para que elas o possam forrar, como folhas de palmeira, fibras de coco, ramos de pinheiro, entre outros. As fêmeas podem fazer e desfazer o ninho, até conseguirem que ele fique extamente como elas pretendem.
Após o nascimento, a alimentação dos progenitores deve ser reforçada, pois essa nutrição passará para as crias. Cerca de 40 dias após o nascimento, as crias já deverão conseguir sair do ninho.
Acrescentar que é possível ver observar agapornis na natureza. Na zona onde vivio, Lagoa/Algarve, há uma comunidade de inseparáveis de fischer.
Olá, Vítor. Deve ser incrível! Obrigado pela sua sugestão.